Treinamento eficiente para
uma performance excelente.

Receba atualizações, artigos e dicas imperdíveis
para ter grandes resultados com o seu treinamento.
(é Grátis)

 

Você certamente já ouviu falar em gestão do conhecimento. O tema vem sendo discutido por algumas organizações há uns 10 anos, pelo menos, mas continua atual e encontrar a forma de fazer essa área funcionar é uma busca quase que eterna.

A discussão é tão ampla que alguns estudiosos do assunto já formulam inclusive teorias disruptivas que indicam que gerir o conhecimento, da forma como fazemos hoje, simplesmente não é possível. Como você consegue mensurar a circulação do conhecimento, por exemplo?

As razões pelas quais quereremos gerir o conhecimento são diversas. Podemos destacar o nivelamento de conhecimento entre colaboradores, a não retenção de um conhecimento específico em um só colaborador, a atenção ao cenário em que a empresa está inserida, sua sustentabilidade, etc.post22_image

O que é a Gestão do Conhecimento?

A Gestão de Conhecimento (GC) tem a responsabilidade de criar, capturar, armazenar, disseminar, usar e proteger o conhecimento de uma organização. O objetivo principal é organizar, de forma estratégica, os conhecimentos dos colaboradores e os conhecimentos externos, mas que são necessários à organização e estão associados ao sucesso do negócio.

As principais áreas de conhecimento relacionadas à GC incluem Inteligência Competitiva, Educação Corporativa, Gestão de Competências, Gestão da Informação e Aprendizagem Organizacional. A Gestão do Conhecimento tem interface com todos estes processos, além da Gestão de Pessoas, Infraestrutura e Processos Organizacionais. Estas atividades estão interligadas e contribuem para que a organização atinja seus objetivos estratégicos.

Ainda existe uma grande confusão de conceitos com relação a Gestão do Conhecimento. Segundo Marchand & Davenport, grande parte do que pensamos ser Gestão do Conhecimento é, na verdade, Gestão da Informação. Vamos entender melhor a diferença entre estes conceitos?

Dado, informação e conhecimento

infograficoA relação entre estes três tópicos fica mais clara quando entendemos o processo de aquisição do conhecimento, representado graficamente pela Pirâmide do Conhecimento. Resumindo, podemos dizer que um dado isolado permite a construção de algo maior. Isso ocorre porquê o dado, quando contextualizado, se transforma em informação que, por sua vez, quando organizada e estruturada, ganha significado e se transforma em conhecimento. O formato de pirâmide reforça que temos acesso a uma enorme quantidade de dados que precisam ser processados até que se tornem conhecimento, em menor volume.

Tácito x Explícito

Pensando no ambiente organizacional, podemos dizer que o conhecimento é representado por processos, modelos, informações úteis ou por um conjunto de regras, ou seja, é um conjunto de determinadas informações que levarão o indivíduo a tomar decisões, resolver problemas ou criar coisas novas, etc.
O conhecimento pode ser dividido em:

  • Tácito: Aquele que não se expressa de maneira formal, está ‘escondido’. Por exemplo, nas atividades realizadas por um cozinheiro ao fazer um bolo, ou seja, é o conhecimento pessoal que envolve as experiências do indivíduo com a de um grupo;
  • Explícito: Aquele que é expresso e claro. Por exemplo, um vídeo ensinando a fazer bolo, manuais, expressões matemáticas.
    Esses conhecimentos se completam e, quando compartilhados, são responsáveis pela criação do conhecimento de uma organização. Mas, a grande questão é: como fazer isso?

Como fazer a Gestão do Conhecimento?

A criação do conhecimento é um processo pelo qual as organizações criam ou adquirem, organizam e processam a informação, com o propósito de gerar novos conhecimentos através da aprendizagem organizacional. O novo conhecimento gerado permite que a organização desenvolva novas habilidades e capacidades, crie novos produtos e serviços, aperfeiçoe os antigos, e otimize seus processos organizacionais.

Fazer isso, na prática, é mais complicado. Muito do que ouvimos falar por vezes não tem a menor possibilidade de aplicação na nossa empresa. E é aí que se encontra o grande dilema da Gestão do Conhecimento. Dá pra fazer mesmo? É possível mensurar? Como eu começo?

Existem algumas opções mais conhecidas e que, quando bem trabalhadas, geram bons resultados. Essas, inclusive, são mais passíveis de serem aplicadas em empresas de variados tamanhos e áreas de atuação. Citamos como exemplo a criação de Wikis, o registro de lições aprendidas, ciclos de seminários internos e a realização de treinamentos.

Em todas estas atividades o interessante é utilizar o conhecimento dos próprios colaboradores, somado à estratégia da empresa. Sempre que possível eles devem ser convidados a dar suas contribuições e a criar o hábito de compartilhar informações e conhecimentos com os colegas, de sua e de outras áreas.

O que está muito claro é que não existe nenhuma fórmula pronta ou solução ideal: o que existe é a realização de um diagnóstico na sua empresa para entender como seus colaboradores aprendem e como eles se sentem mais à vontade para compartilhar. A partir daí podem ser traçados planos de ação com ciclos para a implantação de atividades.

O importante é que cada novo projeto implantado com esse objetivo, seja muito bem planejado e que passe por um período de avaliação para que se verifique os resultados obtidos, os pontos de melhoria e se é válido ou não continuar investindo energia e recurso nessa atividade.

Aqui na Líteris fazemos algumas atividades de gestão do conhecimento. Uma delas é a Nuvem, que tem como objetivo fazer circular o conhecimento entre toda nossa equipe.

Toda segunda-feira um colaborador apresenta um mini treinamento presencial mostrando alguma ferramenta de interesse de todos. As pautas são organizadas pelo gerente de projeto que depois da aula ao vivo, ajusta o material para ser inserido na Universidade Líteris – nossa plataforma de treinamento interno – onde o conteúdo fica acessível para consulta.

Você é responsável por alguma ação de Gestão do Conhecimento na sua empresa? Faz parte de alguma iniciativa? Compartilhe com a gente sua experiência no campo de comentários abaixo!