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Vamos imaginar que você e sua equipe estão se planejando para 2016. Juntos, vocês fizeram um grande levantamento de necessidades de treinamento (LNT), associado com outros dados de 2015, montaram uma Matriz de Treinamento costurando com precisão as necessidades do time com a estratégia corporativa do ano que vem e estão montando os briefings desses treinamentos. Mas, em determinado momento percebem que para alguns temas deles, não encontram conteúdo para treinamento suficiente. O que fazer?

Vamos analisar suas opções nesse post!

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Como levantar o conteúdo para treinamento?

Alguns profissionais não tem a preocupação em ter o conteúdo para treinamento na empresa, pois sempre que precisam, contratam um instrutor externo que tem expertise no tema. É como comprar um eletrodoméstico que já vem com as pilhas, muito prático (risos). Mas nem sempre essa lógica funciona.

Existe uma oferta gigantesca de conhecimento a venda, mas não para falar especificamente do seu produto, dos seus processos, ou da cultura da sua empresa. Esse tipo de conteúdo para treinamento não está a venda.

Para esse tipo de conteúdo, não adianta ter nem o melhor instrutor do mundo, ou a mega super consultoria e-learning. Eles não vão ter o conteúdo.

Onde conseguir o conteúdo

Como falado anteriormente, esse conteúdo não está disponível no mercado. Ele está dentro da sua empresa. Veja duas formas mais comuns de conseguir o conteúdo:

1- Captação de conteúdo

Se as pessoas já estão trabalhando hoje na função, significa que o conhecimento existe, porém é tácito. Ele está na cabeça de um colaborador – ou de vários – e não armazenado como um bem da empresa.
A captação de conteúdo é o trabalho de ir a campo conversar ou entrevistar pessoas que põem a mão na massa e, por fim, documentar esse conhecimento.

2 – Produção de conteúdo sob medida

É um aprofundamento da captação, mas é feito por um profissional com conhecimento no tema. A principal diferença é que este profissional complementa lacunas de conhecimento do que foi levantado. Além disso, por sem um especialista no tema, ele pode complementar com boas práticas. Isto é, ele pode refinar o processo que ele captou.

Ambas abordagens são de mão de obra intensiva. Leva tempo para fazer esse trabalho, por isso em geral, seu custo parece significativo para quem não reconhecia a necessidade de possuir esse conteúdo.

A entrega final em ambos os casos não é um treinamento pronto. A entrega é um documento (como uma apostila), com as informações que futuramente podem compor um treinamento de forma explicita, o conteúdo bruto.

Na produção do treinamento esse conteúdo será utilizado como base, mas de acordo com o público e o contexto que envolve o treinamento. A forma de apresentá-lo será ajustada de forma diferente do original. Esse trabalho é feito pelo Designer Instrucional.

Estruturar o conteúdo é fundamental para produzir treinamentos que trazem resultados reais. É uma parte trabalhosa do processo e por isso, muitas vezes é negligenciada. Deixar de incluir um ponto importante ou ter informações não relevantes são o suficiente para estragar todo um trabalho bem planejado.

O treinamento é um processo contínuo, ou pela necessidade de reciclar, ou pelas mudanças continuas que acontecem naturalmente nas empresas. Esse processo de levantar necessidades e conteúdos de treinamento gradualmente vai ficando mais fácil a medida que os gestores vão se habituando a esse trabalho.

Esperamos que esse conteúdo tenha sido válido para você. Conte sempre com a nossa ajuda e não se esqueça de contar sua impressão nos comentários abaixo.