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Muito presente na memória afetiva e na construção de boa parte dos leitores brasileiros, a história em quadrinhos na educação corporativa também pode ser um formato de conteúdo bastante interessante para agregar dinâmica ao projeto de EAD da organização.

Como já falamos algumas vezes aqui no blog, o aprendizado pode ser estimulado através de diversos formatos de conteúdo. E hoje vamos falar sobre os benefícios da integração da história em quadrinhos no projeto EAD. Mas antes dos benefícios, vamos tentar desmistificar algumas questões.

Antes de continuar, vamos ler um quadrinho?

Primeiro mito sobre quadrinhos: é para crianças

Talvez porque as histórias infantis são muito coloridas e chamam mais atenção,
ou por algumas histórias em quadrinho terem marcado muito a infância brasileira, ou apenas porque as pessoas não conhecem o assunto e ainda tendem a achar que esse é um formato de conteúdo mais infantil. Mas isso não é verdade.

Se essa é uma preocupação sua, gestor, calma. Pois é muito pouco provável que a utilização de histórias em quadrinho irá fazer com que seus colaboradores se sintam ofendidos e abandonem o treinamento ou pior, que tornem o seu treinamento motivo de piada. Mas, antes de aprofundar, é claro que realizar os levantamentos de necessidade de treinamento e conhecer seu público mais a fundo irá facilitar na hora de escolher os formatos de conteúdo que melhor se encaixam ao projeto de EAD da sua organização.

Recapitulando, você sabia que quadrinhos são considerados uma forma de arte? Isso mesmo! Nona arte. Isso serve para refutar totalmente a ideia de que tais histórias pertencem a uma chamada “subliteratura” ou algo voltado apenas para um público infanto juvenil.

Mas se você ainda não se convenceu de que os quadrinhos na educação adulta podem ser um bom negócio, dá uma olhada nesse trecho do site da Mina de HQ:

“Apesar de termos histórias em quadrinhos que são voltadas a faixa etária de crianças e jovens, também temos muitas histórias em quadrinhos voltadas ao público adulto (…), HQs que trazem temas narrados de formas complexas, metáforas visuais ou questionamentos de vida com uma narrativa voltada à construção de significados para uma faixa etária mais velha.”

Segundo mito sobre quadrinhos: é para quem não lê

Como falamos no tópico anterior, os quadrinhos são considerados arte com sua linguagem própria, complexa, cheia de metáforas e significados. E apesar de mesclar imagem com texto, reduzindo muitas vezes o tamanho do texto, se comparados a um livro de outro gênero, os quadrinhos não são uma subliteratura. Portanto a ideia que considera quadrinhos uma literatura inferior, está ancorada em um pensamento preconceituoso.

A literatura em quadrinhos é complexa e cheia de camadas, e, por isso, abraça os mais diferentes públicos. A experiência e interpretação do leitor irá depender de suas vivências e conhecimentos, como confirma esse trecho do site Mina de HQ.

“Algo interessante quando pensamos na construção das narrativas das histórias em quadrinhos é que em uma mesma HQ podemos ver diversas camadas de significado, em que um leitor com um repertório pode compreender determinados pontos da narrativa e ter uma leitura satisfatória, enquanto outro leitor com outro repertório pode acessar outras camadas de significado e ter outro tipo de leitura tão satisfatória quanto.”

Mas por que historia em quadrinhos?

Não devemos reduzir os quadrinhos na educação corporativa a um único público. Pois o formato de conteúdo possui diferentes camadas que podem ser utilizadas pelos mais diversos setores e públicos.

E, além de ser um formato bastante conhecido pela maioria das pessoas, como falamos antes, a mescla de imagens com pequenos textos também soma pontos a favor no quesito absorção de conteúdo. E ao introduzirmos os quadrinhos na educação corporativa, os ganhos e benefícios podem ser inúmeros, como:

  • Um respiro no treinamento online

Quem acompanha os conteúdos do nosso blog sabe que somos defensores do uso de multiformatos (ou blended learning para quem curte estrangeirismos). E, se você parar para pensar, ter contato com um quadrinho, pode ser uma “pausa”, um respiro alegre no projeto de EAD da organização.

Pois o formato pode funcionar como uma maneira suave e criativa de transmitir um novo conceito, reforçar ideias, através de histórias curtas, ou comportamentos em situações já corriqueiras no dia a dia do colaborador.

E, assim como outros formatos, quadrinhos podem ser utilizados com um dos vários objetos de aprendizagem do seu treinamento. Contribuindo para tornar o treinamento online um lugar de aprendizado mais agradável, dinâmico, divertido e atual.

  • É eficiente na transmissão e retenção do conteúdo

A utilização de quadrinhos na educação pode facilitar a explicação e apresentação de conceitos robustos e difíceis através do micro aprendizado, dividindo conteúdos complexos em pequenos textos e diálogos e associando-os a imagens. Mais uma vez deixando o aprendizado nada tedioso e sim mais dinâmico e fácil de ser absorvido.

Como já falamos por aqui, o Storytelling, seja qual for o formato, costuma ter uma taxa de retenção mais alta que outros formatos expositivos, especialmente por contextualizar e adicionar emoções ao tema. Pois são ferramentas que ajudam a criar mais conexões entre o colaborador e o conteúdo, beneficiando a memorização.

Inclusive, você já ouviu falar sobre a teoria de cognição com dupla codificação? É uma teoria desenvolvida em 1971 pelo psicólogo Allan Paivio baseada na tese de que associações mentais entre textos e imagens ampliam e facilitam o processamento do conteúdo, facilitando a transmissão e memorização do mesmo.

“A cognição humana é única porque se especializou em lidar simultaneamente com a linguagem e com os objetos e eventos não-verbais. (…) Qualquer teoria representacional deve se adaptar a essa dupla funcionalidade”. Allan Paivio

  • É acessível

Como falamos anteriormente, é errado afirmar que os quadrinhos são uma subliteratura feita para pessoas que não leem. Porém, de fato é um formato de conteúdo que possui muitas camadas e que permite alcançar pessoas com diferentes níveis de leitura. Pois as imagens também têm um importante papel na interpretação e transmissão do conteúdo.

Além disso, devido às redes sociais, as pessoas, principalmente as novas gerações, estão mais apegadas a conteúdos visuais do que com textos imensos. Sendo assim, uma história em quadrinhos acaba atraindo e retendo mais a sua atenção, sendo capaz de comunicar o conteúdo através das suas narrativas em um curto período de tempo.

Como são construídos os quadrinhos na educação corporativa?

 

1. Escolha bem suas personagens

Já tem algum personagem conhecido pelos seus colaboradores? Ótimo, utilize ele na sua história. Caso ainda não tenha, que tal transformar os próprios colaboradores ou gestores em personagens? Seja qual for a personagem dessa história, o ideal é que haja uma identificação do colaborador naquela realidade. E, claro, evite o uso dos diminutivos na hora de desenvolver uma personagem. Pedrinhos, Joãozinhos e Mariazinhas é melhor deixar para as histórias infantis. Pois como falamos acima, ainda que os quadrinhos não sejam feitos exclusivamente para o público infantil, todo cuidado é válido para não infantilizar a narrativa com diminutivos e personagens “fofinhos” demais.

2. Explore os cenários reais

Em poucas palavras, transformar as situações do dia a dia em cenários para a história é parte fundamental para tornar o quadrinho na educação corporativa relevante e útil aos olhos do colaborador. A criação desse contexto afetivo, através da utilização de cenários e histórias reais da rotina da organização e seus colaboradores, terá um impacto direto na retenção do conhecimento e no engajamento do treinamento online.

3. Foco no micro-aprendizado

Divida o conteúdo. As histórias em quadrinhos na educação corporativa permitirão que a organização transmita o conteúdo de forma bem mais leve e objetiva. Como? Transformando-o em pequenas pílulas de conhecimento, que ao serem transmitidas junto com as imagens, tornarão o conteúdo, seja ele qual for, mais digerível ao colaborador.

Além dessas dicas, não basta um bom ilustrador. É preciso um trabalho de roteiro e ilustração com pessoas que tem afinidade com essa linguagem. E sabemos que esse costuma ser um dos desafios, já que não são competências comuns na maioria das organizações. Nós costumamos estimular a produção interna nas organizações, mas, nesse caso, a recomendação segue a linha mais tradicional. Buscar um fornecedor com o know-how no formato e na produção para EAD fará toda a diferença.

A Líteris conta com uma equipe multidisciplinar e experiência de cerca de 29 anos na produção dos mais diversos formatos de conteúdo. Precisa de ajuda? Agende uma conversa com um de nossos especialistas.