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Em posts anteriores, já analisamos a importância do treinamento via EAD para uma organização e falamos sobre formas de desenvolver os conteúdos no sentido mais tecnológico. Hoje é dia de falar da parte educacional. Como fazer o conteúdo ser mais absorvido, compreendido e retido?

Vamos conhecer algumas das metodologias ou práticas mais difundidas para preparar o conteúdo de treinamento, que são a Pedagogia, a Didática e a Andragogia. Esses conceitos se aplicam a qualquer tipo de treinamento, mas vamos focar a aplicação considerando a metodologia EAD.

3 metodologias EAD

Conheça as principais abordagens para pautar sua metodologia EAD

Pedagogia

A Pedagogia é um campo de estudo conhecido como teórico-investigativo. Em um resumo exagerado, a Pedagogia é a ciência da educação e disseminação do conhecimento. Este é um conceito muito amplo e de difícil aproveitamento no treinamento, por isso vamos aprofundando para os dois seguintes.

 

Didática

A didática, por sua vez, é dita como uma ramificação prática da pedagogia, pois oferece metodologia e técnica para a aplicação do processo de ensino-aprendizagem do colaborador.

Nesse processo, são utilizadas diversas estratégias para aprimorar e incentivar os colaboradores a desenvolver as tarefas e conhecimentos propostos. O material é o principal instrumento de ligação entre o colaborador (no papel de aluno) e o instrutor.


Andragogia

A Andragogia, em seu sentido literal, significa “ensino para adultos”. Esses indivíduos são entendidos como pessoas portadoras de experiência e por isso a relação entre colaborador e instrutor é horizontal. Essa descrição se encaixa muito bem para a educação corporativa, não é mesmo?

É uma parceria em que experiências são compartilhadas e somam ao ensino. Por isso, a metodologia incentiva o compartilhamento de conhecimento como maneira de motivar os colaboradores a aprenderem com base em seus desafios e problemas do dia a dia.

Na Andragogia, como é possível perceber, o ensino se aproxima do colaborador, pois parte de suas necessidades de aprendizagem. Além disso, por serem adultos, há também o estímulo de independência e autonomia na hora do estudo. Eles são estimulados a utilizar seus problemas reais na aprendizagem, o que facilita a compreensão e transforma o conhecimento.

Por fim, diferentemente da pedagogia, aqui o que vale são os estímulos internos, como: satisfação, autoestima, qualidade de vida, entre outros. Um treinamento via EAD pautado na Andragogia trará um aprendizado aplicável dentro da organização, pois será claro e relevante.

Como encaixar Pedagogia, Didática e Andragogia na sua metodologia EAD?

Apesar de podermos utilizar todos esses e outros conceitos e métodos nos treinamentos via EAD, é a Andragogia que vai fundamentar as principais decisões de design instrucional desses treinamentos, assim como a educação corporativa como um todo, até mesmo da estruturação da plataforma de gestão LMS.

 

Os princípios da Andragogia

Para que o treinamento e-learning pautado na Andragogia seja de fácil assimilação, alguns princípios devem ser levados em consideração na hora de preparar o treinamento:

  • Necessidade de saber

    É preciso ter em mente que os colaboradores precisam entender a necessidade de aprender determinado conceito e principalmente o que eles ganharão desse processo de aprendizagem. Aqui vale uma nota de reflexão.
    É comum instrutores reclamarem que os colaboradores não se interessam pelo conteúdo. E é tão comum quanto colaboradores dizerem que os treinamentos são distantes da realidade. Então, antes de gastar energia para conscientiza-los da importância do conteúdo, certifique-se com ações como o Levantamento das Necessidades de Treinamento, que o conteúdo terá realmente valor prático para sua equipe.

  • Autoconceito do aprendiz

    O colaborador precisa ser tratado como alguém capaz de fazer suas próprias escolhas na hora da aprendizagem.
    Isso quer dizer que decisões de design que “prendem” o treinando  nas telas ou na navegação aumentam muito a rejeição. Procure dar liberdade de escolha dentro do conteúdo e usar outras formas de controlar os progressos dos colaboradores durante o treinamento.

  • Papel das experiências

    As experiências do colaborador devem entrar no contexto do treinamento. Utilizar exemplos reais, do universo de sua organização expandem a compreensão e aumentam a retenção do conteúdo.

  • Prontidão para aprender

    Um colaborador que está presente em um treinamento está com vontade de aprender, por isso o conteúdo deve apresentar maneiras de driblar seus obstáculos cotidianos.
    De outro ponto de vista, mas ainda sobre o conhecimento de rápida aplicação no dia a dia, é a escolha do conteúdo certo para o público alvo certo.

  • Orientação da aprendizagem

    O treinamento e-learning será mais eficaz com o conteúdo voltado para fatos, aplicabilidade e resultados, trazendo o conhecimento para a realidade do colaborador.

  • Motivação

    Os colaboradores irão responder melhor ao treinamento e-learning se fatores motivacionais estiverem relacionados à aprendizagem, como a satisfação e autoestima, por exemplo.

 

O que você viu nesse post foi uma ponta do iceberg do assunto ensino-aprendizagem para encontrar a metodologia EAD adequada. Esse é um tema valioso para as empresas e gestores que buscam o alto desempenho profissional, porém também um tema complexo e profundo. Por isso buscaremos aqui no blog trazer esses temas bem mastigadinhos para aplicação no dia a dia. Aguarde em breve um post de continuação sobre as teorias de aprendizado, que são ferramentas para nortear seu trabalho de planejamento e design de treinamento.

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