Conheça três práticas “pé no chão” de treinamento online que você pode aproveitar para dar um gás na sua estratégia de capacitação de equipes em 2019
Com a busca das organizações por programas de treinamento que garantam maior produtividade das equipes e o retorno de investimento esperado em menor tempo, o e-learning corporativo entrou de vez no planejamento anual das equipes de RH. Além de otimizar os custos com T&D, combinar o aprendizado virtual com horas de sala de aula favorece a rápida atualização dos colaboradores, que acessam as informações com facilidade e podem adequar o treinamento ao seu horário de trabalho.
Na América Latina, a perspectiva é que nos próximos cinco anos o e-learning ganhe ainda mais força no mundo corporativo. De acordo com a Global Market Insights, até 2021 essa modalidade de treinamento deve crescer em média 14% ao ano. Os principais aspectos que sustentarão esse crescimento são os baixos custos na implantação e operação das plataformas de treinamento EAD, além da flexibilidade dos treinamentos online.
Com o aumento dos investimentos em e-learning, novas tecnologias e recursos de ponta estão chegando ao mercado de treinamento online. É o caso de tecnologias como Chatbots, Inteligência Artificial, Robótica, Realidade Aumentada, Realidade Virtual (VR) e Social Learning, entre outros exemplos.
Entretanto, há uma longa distância entre algo ser tendência de treinamento e virar prática, gerando resultados. Será que são realmente essas tecnologias o que a sua organização necessita hoje para alinhar sua equipe em um objetivo comum, disseminar processos e melhorar a performance no trabalho? Além dos desafios técnicos de implementação e investimento necessário, é preciso avaliar se esses esforços trarão resultados para o time.
Por que você (não) precisa (ainda) de gamificação e realidade aumentada
Muitas empresas quando decidem investir em e-learning chegam com uma expectativa tão elevada em relação à tecnologia que acabam esquecendo do feijão com arroz:
- Identificar conteúdos relevantes para cada função;
- Captar esses conhecimentos com colaboradores experientes;
- Disponibilizar o conhecimento a cada colaborador em condições viáveis para que tenham acesso ao conteúdo;
- Certificar-se de que cada colaborador participou das atividades de aprendizado;
- Coletar feedbacks dos participantes sobre essas atividades, além de avaliações de aprendizado;
- Avaliar o projeto como um todo a partir dos dados coletados.
Esse é o processo básico que precisa estar amadurecido para que as novas abordagens entrem como complementos para aumentar ainda mais os resultados. É bastante comum encontrarmos empresas encantadas com soluções espetaculares, que acabam cegando os gestores para o problema real que essa novidade está solucionando. Sem falar que podem consumir tempo e investimento necessários para outras partes fundamentais do projeto.
Além disso, de nada adianta toda a pirotecnia se você não tem um conteúdo de treinamento consistente para transmitir às equipes, já que são essas informações que elas realmente precisam aprender. A recomendação é voltar ao básico. Estamos entrando em um novo ano com a expectativa de ter superado a pior fase da crise econômica, com sinais de crescimento, mas ainda muitos riscos de instabilidade política e econômica. Não podemos perder o timing desse cenário.
Dessa forma, ao tratar da sua estratégia de treinamento online é preciso dar importância a aspectos como a metodologia de capacitação utilizada, a participação efetiva das equipes, além de acompanhar os resultados do treinamento e o feedback dos colaboradores. Algumas práticas fazem a diferença na hora de obter engajamento com e-learning, como:
- Traga os líderes
A responsabilidade pelo treinamento não pode ser de apenas uma pessoa – ou somente do T&D. Conquistar o apoio dos líderes para que eles sejam incentivadores e não detratores é um ponto chave para o sucesso dos programas de capacitação. Na ponta, quem é responsável pela meta da semana muitas vezes vê o treinamento como mais uma burocracia que prejudica os resultados. Precisamos que esses líderes estejam a bordo. Como? Indo até eles para ouvir, adaptar, alinhar. E não há tecnologia 3D que faça isso por você.
- Saber a hora de… lançar!
Além das diferenças técnicas, de logística e pedagógicas, existem outras particularidades do treinamento presencial e do e-learning que muitas vezes passam despercebidas. O presencial é efêmero, o que ajuda a tomar decisões rápidas. Além da linguagem que é mais informal e permite mais improviso (no bom sentido); já o online, fica registrado e documentado. Cada palavra é exposta e isso pode colocar alguns envolvidos no que chamamos de “modo paralisia”, com ciclos infinitos de refinamento. Então cabe mostrar que apesar do online durar mais, não é eterno e haverá outras versões para revisar. Logo, defina a hora certa de lançar e faça isso. Para novas ideias, guarde-as para uma versão 2.0.
- Analisar os resultados
O ciclo completo da concepção do treinamento até o término da participação do último colaborador é um ciclo longo e muitas vezes cansativo para o gestor do treinamento. E por isso a análise final do projeto tende a se reduzir em: quem fez, quem passou e quem falta terminar. O aprofundamento da análise fica para depois e depois vira nunca. Temos muitas informações valiosíssimas para extrair dos números que a plataforma de treinamento é capaz de gerar. Com base nos números, é possível produzir revisões e novos conteúdos que vão alcançar o colaborador em outro nível de engajamento. Sem tecnologias externas, apenas com o conhecimento empírico do seu próprio time.
É comprovado que atividades específicas, sob medida, de e-learning fazem a diferença nos índices de participação Mas, até certo ponto. Quando falamos de funcionalidades que são tendências de forma global temos visto empresas com expectativas desconectadas da necessidade prática e isso gera bastante frustração ao perceberem que ou não contam com orçamento suficiente, ou não têm uma equipe grande e madura para integrar essa nova modalidade de treinamento aos processos existentes. Ou ainda que depois de enfrentar todas essas dificuldades não obteve resultado.
Você sabe o que precisa treinar na sua empresa este ano?
Para verificar a eficácia de uma estratégia de treinamento procure avaliar as possibilidades levando em consideração o passado recente. Verifique se o básico está maduro e funcionando, e qual problema desse fluxo você vai resolver. Desse ponto de vista é mais seguro para a tomada de decisão sobre adotar uma nova tecnologia.
Para revisitar o básico, o ponto de partida ideal é realizar um levantamento das necessidades de treinamento. E para quem já tem esse levantamento, mas ainda vai começar no e-learning, realizar a avaliação de ROI em treinamento e seguir um checklist para a implantação de e-learning são bons pontos de partida.
Se você ainda não fechou o seu planejamento de T&D para 2019, conte conosco para definir a estratégia de treinamento online para as equipes que precisam ser treinadas. Na Líteris, somos especialistas em e-learning corporativo e muitas das práticas que são tendências de mercado já estão disponíveis na nossa plataforma EAD. Vamos bater um papo?