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Nanodegree e Nanolearning: pequenas doses, grandes impactos na educação corporativa

O tema de hoje é mais um passo na busca por mais velocidade e redução de custos na formação de pessoas. Vamos as definições rápidas de Nanodegree e o Nanolearning:

  • Nanolearning são atividades de aprendizado, que como o microlearning, compartilham a ideia de “pequenas doses” de conteúdo, mas em tese, diferem principalmente na duração e na profundidade do conteúdo transmitido. O nano naturalmente sendo ainda menor que o micro.
  • Nanodegree são programas de formação profissional de curta duração, com foco em habilidades específica.

No caso do Nanodegree, há uma certa ‘pegadinha’ em seu nome – mas, além disso, como ele se diferencia de outras modalidades de ensino? E, principalmente, como essas abordagens podem ser aplicadas na educação corporativa para impulsionar resultados? Neste artigo, exploraremos essas questões a fundo — mas de forma rápida e objetiva, uma verdadeira nanoleitura .

O Que São Nanodegrees e Nanolearning?

Nanodegree: formação Rápida com Foco no Mercado

Os Nanodegrees são oficialmente programas de curta duração (de 1 a 100 horas) que ensinam habilidades técnicas específicas, como programação, análise de dados ou marketing digital. Popularizados pela plataforma de cursos Udacity – adquirida pela Accenture em 2024 –, esses cursos são desenvolvidos em parceria com empresas como IBM e Google, garantindo alinhamento total com as demandas do mercado.

Diferencial:

  • Projetos práticos que simulam desafios reais.
  • Certificações reconhecidas por grandes empresas de tecnologia.

Nanolearning: aprendizado em Doses Ultracurtas

Já o Nanolearning é uma evolução do microlearning, que já comentamos aqui, com conteúdos ainda mais fragmentados (de 1 a 3 minutos). Imagine vídeos curtos no estilo TikTok, quizzes rápidos ou infográficos interativos que transmitem conhecimentos pontuais, como atualizações de processos internos ou dicas de soft skills.

Exemplo Prático:

Um colaborador de vendas assiste a um vídeo de 3 minutos sobre técnicas de negociação antes de uma reunião com um cliente.

Origem dos Termos: Do Vale do Silício às Empresas Brasileiras

O termo Nanodegree surgiu como uma marca registrada da Udacity em 2014, combinando “nano” (pequeno, em grego) com “degree” (diploma, em inglês). Ou seja, trata-se originalmente de um produto específico, não de um formato genérico de ensino.

No entanto, com o tempo, o termo se popularizou – assim como Gillette virou sinônimo de barbeador ou Netflix de streaming. No contexto brasileiro, onde estrangeirismos são comuns, “Nanodegree” (formação) muitas vezes é confundido com “Nanolearning” (atividade de aprendizado).

Mas, na prática, o que importa é entender a tendência por trás desses conceitos: conteúdos ultracurtos, que refletem a chamada “TikTokização” do consumo de informação. Portanto, mais do que discutir definições, o essencial é saber como aplicá-los estrategicamente na educação corporativa.

3 Benefícios do Nanolearning e Nanodegree para Empresas

1. Agilidade na Capacitação

Ter recursos para viabilizar um nanolearning, de rápido desenvolvimento, disseminação e aplicação no trabalho é um recurso muito valioso. Permite reduzir o tempo de mudanças de meses para dias.

2. Redução de Custos

Embora os benefícios de custo do treinamento online (como redução de deslocamento, horas produtivas perdidas e necessidade de sincronia) já sejam amplamente conhecidos, as formações nano trazem uma economia ainda mais significativa. Diferentemente dos treinamentos online tradicionais, essas microqualificações eliminam custos presenciais e reduzem drasticamente:

  • Tempo de desenvolvimento de conteúdo
  • Horas de treinamento remuneradas
  • Custos com plataformas complexas

Na prática, enquanto um curso EAD convencional já representa economia, o nanolearning otimiza os recursos operacionais de forma ainda mais enxuta — tornando-se a opção mais eficiente para capacitação corporativa.

3. Engajamento Aumentado

Considerando que nossa capacidade de concentração dura em média apenas 8 segundos – (Embora essa informação amplamente citada seja uma generalização simplificada, ela ajuda a ilustrar um ponto importante.) –, plataformas de treinamento modernas, como a LXP da Literis, ganham destaque. Elas transformam a limitação da atenção humana em vantagem, utilizando microlearning e gamificação para criar ciclos de engajamento curtos e eficazes.Ao dividir o conteúdo em pílulas de 2 a 5 minutos e incorporar elementos como rankings, badges e recompensas instantâneas, a plataforma mantém o foco do colaborador, “reiniciando” seu ciclo de atenção a cada interação. Essa abordagem não apenas respeita os limites cognitivos, mas também os aproveita, aumentando a retenção e o envolvimento ativo no aprendizado.

Como Implementar Nanodegrees e Nanolearning na Sua Empresa

Passo 1: Entenda seus objetivos e trace uma estratégia

Se você tem um objetivo, como um problema a resolver, começar analisando o perfil das pessoas a serem treinadas e montando as trilhas de aprendizado para preencher a lacuna de conhecimento daquela equipe.

Mas se sua organização estiver tendendo seguir linha exclusivamente de autodesenvolvimento, onde cada cada colaborador acessa o o tema que tiver interesse, já pense em estratégias de incentivo ao desenvolvimento pois na pressão cotidiana, a iniciativa para autodesenvolvimento tende a ocorrer com uma pequena parcela do seu time. Implementar uma cultura de autodesenvolvimento requer toda ajuda que você puder promover.

Passo 2: Conteúdo Pronto ou Sob Medida

Construção dos treinamentos

Se você foi por uma estratégia focada, provavelmente a maior parte dos treinamentos necessários serão muito específicos a sua organização, seus processos interno, temas que naturalmente não estão disponíveis no mercado. O conteúdo dos treinamentos nesses casos é preparado pela sua equipe. E a construção podem ser videoaulas ou atividades interativas, se sua plataforma tiver ferramentas de autoria, ou você pode contratar parceiros especializados para construção do treinamento sob medida, a partir do conteúdo que sua equipe construiu.

Aquisição dos treinamentos

Se o conteúdo não é tão específico é possível você encontre esses cursos disponíveis no mercado para aquisição em formato SCORM para publicação na sua plataforma.

Passo 3: Promova o Engajamento

O engajamento em treinamentos corporativos raramente acontece de forma espontânea — especialmente em larga escala, portanto ele precisa ser intencionalmente cultivado e incentivado por meio de estratégias comprovadas.

Comunicação Clara: A Base do Engajamento

Antes de qualquer técnica avançada, é fundamental garantir que os colaboradores saibam que o treinamento existe, por que ele é relevante e como acessá-lo. Parece óbvio, mas muitas iniciativas falham justamente por negligenciar essa etapa básica. Uma comunicação transparente deve responder:

  • “Por que devo fazer isso?” (Contexto e benefícios);
  • “Onde e quando?” (Acesso prático);
  • “O que a empresa espera?” (Metas claras).

Gamificação: Engajamento em Escala

Entre as diversas estratégias para motivar colaboradores, a gamificação em plataformas LMS/LXP se destaca por seu potencial de escala. Recursos como:

  • Rankings e competições saudáveis;
  • Badges e recompensas visíveis;
  • Progressão em níveis;

São recursos que transformam o aprendizado em uma experiência tangível e motivadora, especialmente quando combinados com micro-learning para aproveitar a atenção limitada.

Passo 4: Monitore Resultados

Monitorar treinamentos, especialmente os realizados de forma online e assíncrona, é essencial para garantir a eficácia do processo de aprendizagem. Diferente dos treinamentos presenciais ou ao vivo, onde o instrutor pode observar a participação em tempo real, no ambiente assíncrono os colaboradores acessam os conteúdos em horários distintos e no seu próprio ritmo. Por isso, acompanhar indicadores como progresso individual, taxa de conclusão, tempo de acesso e desempenho nas avaliações se torna indispensável. Esses dados permitem identificar quem está realmente engajado, quem precisa de apoio adicional e se os objetivos de aprendizagem estão sendo efetivamente alcançados.

Além disso, o monitoramento contínuo é fundamental para que a área de T&D (Treinamento e Desenvolvimento) tenha dados concretos para justificar investimentos, ajustar estratégias e demonstrar resultados para a liderança. Com isso, é possível promover melhorias contínuas e tomar decisões baseadas em evidências. Em um cenário onde o aprendizado corporativo precisa ser cada vez mais ágil e mensurável, contar com relatórios e métricas em tempo real não é apenas uma vantagem — é uma necessidade estratégica.

Quer se aprofundar em métricas? Confira nosso guia completo: Indicadores de Treinamento e Desenvolvimento

Nanodegree vs. Graduação: Uma Guerra que Não Existe

Com o crescimento dos Nanodegrees e programas de nanolearning, é comum surgirem dúvidas sobre o futuro da educação formal. Afinal, será que essas certificações rápidas e práticas vão substituir os cursos de graduação tradicionais?

A resposta é simples e direta: não, não vão — e nem deveriam. Essa comparação não faz sentido, pois ambas as abordagens têm propósitos, formatos e impactos completamente distintos.

A educação tradicional, como a graduação e a pós-graduação, tem como objetivo formar profissionais com uma base ampla, crítica e sólida em determinada área do conhecimento. São cursos mais longos porque, além de desenvolverem competências técnicas e teóricas, também envolvem pesquisa, reflexão e produção de conhecimento novo.

Por outro lado, os Nanodegrees atendem a uma demanda diferente: a necessidade de aprender rapidamente habilidades específicas, com aplicação imediata no mercado de trabalho. São formações curtas, objetivas e voltadas para temas práticos e atuais, como programação, análise de dados, design de interfaces, marketing digital, entre outros.

Em resumo, enquanto a graduação e a pós-graduação exploram o “o quê”, o “como” e, principalmente, o “por que” de uma área do saber, os Nanodegrees focam no “como fazer” — e de forma rápida e aplicável. Portanto, não são concorrentes, mas complementares. Cada um cumpre um papel essencial em contextos e momentos distintos da jornada profissional.

Valem a Pena? A Resposta Definitiva

Essa é uma pergunta provocativa — e pode ser respondida com uma analogia simples: perguntar se um martelo vale a pena só faz sentido se você tiver algo para martelar. Ou seja, o valor da ferramenta depende da necessidade.

Da mesma forma, Nanodegrees e microcursos são extremamente valiosos quando há um objetivo claro: aprender algo específico, resolver um problema prático, se atualizar ou ganhar agilidade em uma nova função. E convenhamos, isso resume bem as demandas rotineiras de treinamento nas organizações.

Portanto, sim — esses formatos valem muito a pena. Eles funcionam como ferramentas estratégicas para disseminar práticas, acelerar o aprendizado e impulsionar o desempenho da equipe de forma ágil e direcionada.

O Futuro da Educação Corporativa é Nano

Os Nanodegrees e o Nanolearning não são modismos passageiros – são respostas à demanda por agilidade e personalização no treinamento corporativo. No Brasil, onde 72% das empresas enfrentam dificuldades para encontrar talentos qualificados (FGV, 2025), essas ferramentas são estratégicas para:

  • Reduzir custos com treinamentos presenciais.
  • Atrair millennials e Gen Z, que preferem aprendizado sob demanda.
  • Manter equipes atualizadas em um mercado em constante mudança.

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